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Fraudes bancárias: Como os bancos podem proteger sistemas e clientes?
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Confiança – ou a falta dela – é o que leva clientes para perto ou para longe de um banco. Para ganhá-la e mantê-la, as ações para impedir todo o tipo de fraudes bancárias vão em várias direções: da segurança de dados à resiliência de sistemas. Só que essas tarefas, de todo essenciais, nunca foram tão difíceis.

Com a adesão a canais digitais para clientes e colaboradores, assim como a adoção de tecnologias como automação, os benefícios e os riscos de ataques cresceram juntos. De acordo com o Relatório de Estabilidade Financeira (REF) do Bacen, divulgado em abril deste ano, referente ao segundo semestre de 2020,garantir a solidez das instituições individualmente pode não ser mais suficiente para assegurar a solidez do sistema financeiro. Em outros termos: as ameaças não são mais a uma instituição – como se fosse pouco – , mas ao sistema como um todo. 

Com isso, reguladores, assim como bancos, sabem que um novo arcabouço regulatório, com uma nova abordagem de segurança contra fraudes bancárias é necessária, da qual o Programa de Aprimoramento da Resiliência Cibernética do Sistema Financeiro Nacional e do Sistema de Pagamentos Brasileiro (Parc), da Agenda BC#, já é um dos bons frutos. 

A partir desse contexto, como os bancos podem se preparar para proteger sistemas e clientes? Acompanhe no texto abaixo. 

Os bancos estão mais expostos a golpes bancários?

O setor financeiro é um velho alvo de fraudadores, que sempre encontraram novas formas de roubar bancos e clientes. Portanto, a segurança inspira constantes ações tanto de reguladores quanto de instituições. Mas será que nos últimos anos algo mudou?  

Segundo levantamento global da KPMG, sim. De 2015 a 2018, mais da metade dos respondentes da pesquisa afirmou ter experimentado aumento no número de fraudes bancárias, tanto em termos de valor quanto de volume.

Os vazamentos de dados pessoais de brasileiros no final de 2020 e início de 2021 é mostra do clima. De acordo com o próprio Bacen: “os participantes do SFN passarão a lidar com fraudadores cada vez mais equipados com informações sobre seus clientes”. 

E ainda segundo a pesquisa da KPMG, com menos perspectiva de recuperar seus ativos: só cerca de 25% das perdas com fraudes são recuperadas. 

Mas quais os maiores desafios na proteção de sistemas contra fraudes bancárias?

Saiba mais: Cibersegurança para instituições financeiras: como identificar incidentes, proteger dados e combater cibercrimes

Desafios das instituições no combate a fraudes 

Ainda de acordo com o levantamento da KPMG, os maiores desafios das instituições no combate a fraudes têm a ver com a transformação digital pela qual o setor tem passado. Os problemas não são exclusivos do setor, mas o afetam especialmente, pelo fato de ser visado por fraudadores.

As principais preocupações dos CISOs são:

  1. Roubo de dados: eles tornam as instituições mais sujeitas a crimes baseados em falsificação de identidade, e clientes mais propensos a golpes, já que os dados pessoais são usados para conquistar sua confiança em ações de engenharia social.   
  2. Processamento de pagamentos mais rápido: a diminuição do tempo para processar pagamentos coloca o desafio da prevenção em tempo real, que requer sistemas bem protegidos e automatização. 
  3. Open banking:  a acessibilidade a dados requer mecanismos de segurança robustos – como verificação de identidade –, interconectados entre as várias instituições.
  4. Aumento dos canais digitais: estar em vários canais torna a estratégia e política de prevenção de fraudes mais complexa e menos coesa.
  5. Engenharia social: golpes como os que clientes são coagidos a fazer voluntariamente, como pagamentos ou transferências a fraudadores são difíceis de detectar.  

 

Assista à live da RTM: Como as instituições financeiras estão lidando com ataques cibernéticos

Pilares de uma estratégia contra fraudes bancárias

Prevenção é a chave de uma estratégia contra golpes bancários. Mas não é suficiente. Ela precisa ter instrumentos para predizer, detectar e responder a ameaças. Então, estamos falando de uma estratégia que integre TI a toda a instituição, ferramentas a pessoas e governança a cultura.

Na base dela, estão os seguintes pilares:

  1. Envolvimento de toda a organização: o modelo de operação e processos avaliam a instituição como um todo.
  2. Foco em pessoas: o papel das pessoas para que os golpes bancários sejam evitados, é bem conhecido. Dar a elas orientações precisas sobre como identificar cada caso e como agir, por meio de simulações, pode mudar o desfecho de muitos golpes.
  3. Alto nível de consciência de perfil de risco: capacidade de fazer uma análise de riscos e de documentá-los 
  4. Priorização: adoção de controles compatíveis com suas exposições a fraudes e riscos. 
  5. Agilidade: capacidade de identificar ameaças e de responder a elas com rapidez e inteligência.
  6. Resiliência: capacidade de minimizar o impacto de disrupções e de atualizar-se com vistas a aprimorar seus mecanismos de controle.  
  7. Escalabilidade: acompanha o crescimento do negócio e dos sistemas.
  8. Inovação: adota sistemas automatizados, como identificação biométrica e outras soluções em inteligência artificial, além de manuais, para a identificação de fraudes.

Acompanhe indicadores de segurança

Com o aumento no volume e valor das fraudes bancárias, as perdas – tangíveis e intangíveis – são sentidas por todo o sistema financeiro. Por isso, bancos estão investindo pesado em tecnologias para se proteger e para proteger clientes. 

As soluções de segurança da RTM são capazes de identificar ameaças em tempo real.  Alguns dos benefícios são:

  • Redução de risco
  • Resposta a incidentes de segurança
  • Visibilidade da rede
  • Indicadores de segurança

 

Conheça as soluções de segurança da RTM para proteger suas operações e mitigar riscos cibernéticos. 

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