Elasticidade e escalabilidade deixaram de ser jargões técnicos para se tornarem pilares estratégicos no setor financeiro. Um ambiente de constante transformação exige que as instituições financeiras garantam performance, segurança e adaptabilidade em tempo real.
Mas como crescer com consistência? Como lidar com picos de uso (como transferências via Pix) e, ao mesmo tempo, garantir que a infraestrutura suporte novos produtos, integrações e demandas regulatórias?
É nesse cenário que os conceitos de elasticidade e escalabilidade, viabilizados pela cloud computing, ganham protagonismo. Mais do que acompanhar o crescimento, trata-se de garantir que ele seja sustentável, previsível e seguro.
Dessa forma, os CEOs de instituições financeiras já reconhecem que, se estivessem na nuvem, enfrentariam melhor desafios como instabilidade, escalabilidade limitada e lentidão nas atualizações.
Neste artigo, entenda os conceitos de elasticidade e escalabilidade de forma prática e veja como a RTM viabiliza esse processo!
Elasticidade e escalabilidade: os conceitos
No contexto da computação em nuvem para mercado financeiro, elasticidade e escalabilidade são conceitos complementares, mas distintos e essenciais para o setor financeiro.
- Elasticidade é a capacidade de adaptar recursos de forma dinâmica, ou seja, aumentar ou reduzir poder computacional conforme a demanda varia. É o que permite, por exemplo, que uma fintech mantenha a performance do sistema durante um pico de transferências via Pix sem pagar por infraestrutura ociosa nos períodos de baixa;
- Escalabilidade, por sua vez, está relacionada à capacidade de crescimento Conforme o volume de usuários e transações aumenta, a infraestrutura consegue ser expandida com previsibilidade e sem comprometer a estabilidade ou a segurança.
Em termos simples: a elasticidade é a resposta imediata e flexível à demanda, enquanto a escalabilidade é o planejamento estratégico para acompanhar o crescimento do negócio.
Ambas são fundamentais para o setor financeiro, que lida com altíssima carga transacional, dados sensíveis, exigência de conformidade regulatória e necessidade de disponibilidade 24/7.
Por que bancos e fintechs precisam escalar com segurança e previsibilidade?
Não basta crescer: é preciso crescer com controle, segurança e confiabilidade operacional. Vamos entender melhor:
1. Sazonalidade e picos transacionais
As instituições financeiras convivem com picos previsíveis (como datas de pagamento, Black Friday ou lançamento de produtos) e imprevisíveis (como falhas em sistemas concorrentes ou notícias que afetam o mercado).
Um sistema inflexível não suporta essas variações, o que gera lentidão, instabilidade ou indisponibilidade e compromete a confiança do cliente.
2. Explosão de dados e novas integrações
Com a consolidação do Open Finance, a chegada do Drex e o avanço de soluções baseadas em IA, o volume de dados processados cresce exponencialmente.
É necessário que a infraestrutura acompanhe esse crescimento, seja para armazenar dados com segurança, seja para garantir integração entre APIs e sistemas legados sem comprometer a performance.
3. Exigência regulatória crescente
A regulamentação do setor demanda não só disponibilidade, como também transparência, rastreabilidade e conformidade técnica.
A Resolução CMN nº 4.893/2021 e a Resolução BCB nº 85/2021, por exemplo, exigem padrões elevados de segurança da informação e infraestrutura.
Escalar com base somente em ferramentas genéricas ou fornecedores sem expertise setorial pode resultar em inconformidades graves.
4. Concorrência baseada em tempo de resposta
Em um ambiente altamente competitivo, onde cada segundo importa, a velocidade de resposta é um diferencial estratégico.
Escalar bem significa manter baixa latência, minimizar tempo de resposta de APIs e manter o SLA mesmo diante de crescimento acelerado.
Cloud computing: elasticidade e escalabilidade com consistência
A computação em nuvem oferece o ambiente ideal para equilibrar elasticidade e escalabilidade.
A grande vantagem está na flexibilidade sob demanda, aliada à possibilidade de planejamento estruturado de crescimento com base em dados.
Com a nuvem, é possível:
- Ativar ou desativar recursos de acordo com o uso (elasticidade);
- Expandir capacidade sem migrar sistemas inteiros ou fazer investimentos pesados em infraestrutura física (escalabilidade);
- Integrar ambientes híbridos, respeitando regras de compliance e segurança;
- Operar com alta disponibilidade e redundância geográfica.
No entanto, para o setor financeiro, não basta uma cloud genérica. É necessário um ambiente construído sob medida, com garantia de conformidade, monitoramento avançado, isolamento de recursos e suporte especializado.
Como a RTM viabiliza escalabilidade e elasticidade com cloud sob medida
A RTM é referência para o setor financeiro, conectando mais de 780 instituições a provedores. Empresa da ANBIMA e da B3, vem há mais de 28 anos oferecendo soluções específicas para este segmento.
Com presença em 19 estados e especialização exclusiva no mercado regulado, a RTM oferece um ambiente de nuvem altamente disponível, seguro e moldado para as exigências do Bacen e da LGPD.
Alguns dos diferenciais da RTM para bancos e fintechs:
- Ambiente híbrido e escalável, com adaptação dinâmica de recursos;
- Compliance com regulamentações do setor financeiro, com trilhas de auditoria e ambientes validados;
- Suporte local e técnico especializado com acompanhamento de migrações próximo;
- Integração com serviços de IA, modelagem avançada e smart hands;
- Painel de controle completo e dashboards em tempo real;
- Infraestrutura pronta para Open Finance, Drex e IA em nuvem.
Seja para bancos em processo de transformação digital, seja para fintechs em fase de crescimento, a RTM entrega a base para que elasticidade e escalabilidade não sejam só conceitos e sim práticas diárias.
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