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Tecnologia bancária: como garantir inovação, segurança e compliance?
PorRTM
Luzes de conexão que representam a tecnologia bancária.

A agenda tecnológica dos bancos tem sido um aspecto central do segmento bancário. Por isso, a tecnologia bancária tem reunido vários temas importantes para quem trabalha nesse setor.

Mas se o setor bancário tem evoluído progressivamente com as ferramentas tecnológicas, como entender em que medida essa inovação acompanha a segurança e o compliance? Afinal, sem elas, os avanços são comprometidos.

Pensando nisso, criamos um conteúdo para trabalhar mais sobre a tecnologia bancária e entender não só sua maturidade no Brasil, mas os desafios, as garantias e, claro, as tendências que ela traz. Tenha uma boa leitura!

Tecnologia bancária: como está a maturidade no Brasil?

Para entender bem em que nível o Brasil se encontra diante da tecnologia bancária, vamos trazer alguns dados da Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária feita em 2022.

Um dos principais insights que podemos tirar desse estudo é que as pessoas estão se adaptando ao ritmo de inovação que os bancos têm oferecido, ao mesmo tempo que as instituições continuam a “ampliar as fronteiras das aplicações tecnológicas”.

Para tanto, dois números da pesquisa que mostram bem isso:

  1. 91% das instituições da pesquisa afirmaram que decidiram alavancar canais digitais como principal meio de relacionamento e forma de entregar melhor experiência ao cliente;
  2. 87% dos entrevistados afirmaram que a alta expectativa do cliente em relação aos canais digitais e sua usabilidade impulsionaram a digitalização do banco.

Ou seja, quanto mais os clientes esperam que a tecnologia evolua, mais os bancos se esforçam para desenvolvê-la. A digitalização e a velocidade têm aumentado a expectativa das pessoas em relação aos serviços bancários.

É por isso também que o orçamento dos bancos em tecnologia foi de R$30,1 bilhões em 2021 Isso corresponde a um valor 13% superior ao apurado em 2020. Já para 2022, a ideia é que se chegasse a R$35,5 bilhões em 2022, o que significa 18% a mais do que em 2021.

Desafios de segurança e compliance

Um dos principais desafios que as instituições esbarram é a segurança. Se há mais pessoas participando do universo bancário, maior deve ser a preocupação com elas.

O vazamento de dados é o desafio central da tecnologia bancária no quesito segurança: quando se recorre ao manual, os riscos de fraudes e erros são muito maiores.

Segundo a pesquisa da Febraban, “a redefinição de processos tradicionais via automação ou robotização podem levar a ganhos de eficiência, de controle e segurança, à medida que reduzem o tempo e volume de documentos e de erros em atividades operacionais.”

Ao mesmo tempo, quando se pensa em compliance, mais especificamente, estamos falando de todas as práticas que focam trazer a conformidade em relação às normas reguladoras, seja política interna ou a lei.

No aspecto bancário, isso pode significar evasão de divisas, fraudes, sonegação de impostos e lavagem de dinheiro, por exemplo.

Ou seja, quando a tecnologia não acompanha a regulação, um código de conduta definido, canais de denúncias e auditorias internas e externas, fica bem mais difícil garantir a normalidade — e os desafios se intensificam.

Como as instituições bancárias podem garantir inovação com segurança?

A principal maneira de garantir inovação com segurança é dando atenção a ela.

Não é à toa que, também de acordo com a mesma pesquisa da Febraban citada, a indústria bancária teve como destaque investimentos em infraestrutura de aplicativos, de informações, de armazenamento e segurança de operação.

Mas além disso, outro aspecto que também caminha a favor dessa segurança é o aumento do número de pessoas envolvidas em treinamentos de segurança cibernética.

A única das ferramentas com o preparo humano levam a um contexto de melhoria contínua e dos sistemas de segurança operados pelos bancos.

Em 2021, os bancos investiram R$5,7 milhões em treinamentos para pessoas em segurança cibernética, um incremento de 138% em relação ao ano anterior, que foi um valor de R$2,4 milhões.

Além desses dois braços, contar com um fornecedor especialista no setor financeiro também é fundamental para se preparar diante dos desafios da tecnologia bancária.

Você sabe o que muda com o Open Finance? Leia nosso ebook e descubra!

Tendências da tecnologia e inovação para o setor bancário

Não há como falar sobre tecnologia bancária sem apresentar quais são as tendências de inovação desse setor. Por isso, vamos apresentar as principais a seguir!

Segurança cibernética

Reforçamos aqui a segurança cibernética em relação aos dados — e o programa de compliance dos bancos — como participante essencial do futuro.

A segurança cibernética está na agenda da tecnologia bancária para proteger essas instituições de ataques cibernéticos e, principalmente, acelerar o tempo de resposta e de recuperação dos episódios. 

Inteligência Artificial

A IA no mercado financeiro tem marcado presença agora e vai continuar assim. Ela tem o grande papel de, junto com o machine learning, processar e analisar um grande volume de dados complexos em processos críticos de maneira muito rápida.

Um grande exemplo disso é o uso desse processamento para otimizar a identificação de ameaças e prever crimes financeiros antes mesmo de acontecer — um uso em prol da segurança também.

Automação

A automação também vai continuar acompanhando a tecnologia bancária. Ela simplifica processos tradicionais, sendo uma maneira de fazer com que as instituições ganhem tempo e dinheiro. Alguns exemplos disso são as soluções de low code e de BPMS.

Cloud

Quanto mais dados, mais importante a nuvem se torna. Por isso, ela também é uma tendência, servindo para ampliar a agilidade dos negócios. O principal uso da nuvem é para a modernização dos sistemas legados e migração da infra para a cloud pública ou privada.

Open Finance

Para fechar, o Open Finance também é parte do futuro. O compartilhamento de dados entre as instituições de maneira rápida irá crescer ao longo dos anos.

Segundo a Febraban, o número de pessoas físicas com consentimento para compartilhamento de dados no Open Finance cresceu 18% somente em 4 meses (entre 2021 e 2022) e chegou a 17,3 milhões em fevereiro de 2023. 

E assim deve continuar, pois o uso dos dados compartilhados tem a capacidade de ser usado para oferecer aos clientes uma experiência bancária melhor.

Mas, diante de tudo que falamos, como se preparar para tecnologia bancária com segurança e acompanhar as tendências das instituições? A RTM ajuda você com isso. Preencha os campos aqui e nosso time comercial entrará em contato com você!

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