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Contêineres gerenciados: quais as vantagens de contar com esse modelo?
PorRTM
Foto de nosso diretor de unidade de nuvem, André Nazário, dentro do grafismo da RTM com o texto: "Por que usar um orquestrador de contêiners gerenciados?"

Empresas de médio e pequeno porte, assim como fintechs, enfrentam desafios únicos ao participar do setor financeiro, especialmente quando se trata de gerenciar eficientemente suas aplicações em contêineres. 

É aí que entra a solução de orquestração de contêineres gerenciados, se destacando como uma resposta precisa e vantajosa para superar essas dificuldades. Mas o que ela significa?

Para entender melhor sobre esse tema e as vantagens de contar com esse modelo, conversamos com o André Nazário, diretor da Unidade de Nuvem da RTM. Tenha uma ótima leitura!

Tecnologias avançadas para segurança das instituições financeiras: entenda tudo sobre o assunto! 

Os desafios da orquestração de contêineres no mercado financeiro

O gerenciamento interno de contêineres pode ser complexo e exigir recursos consideráveis, como maior número de empresas para a conectividade de recursos, custos mais elevados e, ainda, mais tempo para as implementações.

Nazário explica que, nesse formato, uma das maiores dificuldades é a necessidade de ter que contar com muitas empresas para fazer essa gestão.

“Se você contrata a infraestrutura de uma empresa, depois precisa estabelecer a conectividade, que vai vir uma segunda empresa e, ainda, precisa de mais uma empresa para manter essa atividade. No final, são três instituições envolvidas”, aponta.

A partir disso, a falta de conectividade com o mercado financeiro — a partir da infraestrutura original — também costuma ser um grande entrave no aspecto custo.

“Se você tem uma aplicação que precisa interagir com serviços no banco central, se você precisa pagar um boleto ou, então, precisa fazer um PIX, há um custo bem alto. Justamente porque vai ser preciso montar, ainda, a conectividade da infraestrutura no seu data center ou em outro sistema.”

Somado a isso, o tempo é mais uma variável que prejudica o negócio quando se faz o gerenciamento interno. “Pode levar de 45 a 60 dias só para poder colocar uma conexão no ar e, assim, o tempo de execução dos contêineres acaba sendo muito maior”, explica.

Aliás, Nazário também deixa claro que não é só o serviço de criar e manter o sistema, mas é a parte de monitorar que falta em uma gestão interna, principalmente considerando o mercado financeiro.

“O monitoramento é uma parte muito importante de serviço que está agregado. É preciso saber se está tudo funcionando não só na infraestrutura, mas na própria aplicação do cliente em relação ao core bancário e se ele está funcionando adequadamente”, reforça.

Com um orquestrador de contêineres externo, problemas como esses são facilmente eliminados.  

Essa solução consegue, além de centralizar em uma só empresa, economizar tempo significativo na implementação e integração — o que é crucial, especialmente considerando a velocidade exigida pelo mercado financeiro.

Ao mesmo tempo, a utilização de um orquestrador externo elimina a necessidade de investimentos pesados em infraestrutura e equipes especializadas de DevOps, reduzindo os custos operacionais e permitindo um foco mais direcionado nas atividades centrais do negócio.

Como escolher um data center para a área financeira? Saiba mais no nosso guia! 

Como escolher a melhor solução para gestão de contêineres

Escolher a melhor solução para os contêineres gerenciados no setor financeiro é uma decisão estratégica crucial para as instituições dessa indústria.

É por isso que, na hora de considerar a empresa, o primeiro e principal ponto deve ser apostar em uma solução especializada no mercado financeiro. 

Por ser uma entrega específica, é possível garantir que ela compreende as nuances, regulamentações e requisitos específicos desse setor. 

Isso é fundamental, pois o setor financeiro possui exigências únicas, tanto em termos de conectividade quanto em relação às regulamentações governamentais, a exemplo da LGPD, mas também de outras regras do mercado financeiro específicas.

As soluções de orquestração gerenciada também devem e precisam oferecer uma escalabilidade sem grandes interrupções. Isso é fundamental para garantir que a infraestrutura acompanhe o crescimento do negócio!

Conectividade e flexibilidade: conheça a solução de contêineres gerenciados da RTM

A solução de contêineres gerenciados da RTM é exclusiva e pensada para o mercado financeiro.

Tanto a dedicação como a infraestrutura de container gerenciado são implementados no sistema cloud da RTM, que tem conexão com todo o mercado financeiro. 

Nosso serviço é feito de maneira gerenciada, ou seja, oferecemos toda a  infraestrutura que está nesse ambiente da RTM, com suas vantagens, e em cima disso, nós ainda oferecemos os serviços de gerenciamento.

“Você automaticamente tem acesso à rede RTM, que tem conexão com CIP,  com a PSTI. Toda a interconexão de rede necessária para uma aplicação no mercado financeiro já tem aqui dentro”, explica o diretor da Unidade de Nuvem da RTM.

Com isso, o objetivo com um container gerenciado é não só ficar no contêiner e colocar a aplicação lá, mas  entregar aplicações prontas para o mercado já gerenciadas.

Tudo isso acontece com base na parceria com a Red Hat e o uso do OpenShift, plataforma de orquestração de contêineres, baseada em Kubernetes, projetada com recursos avançados de segurança cibernética, que inclui isolamento de contêineres e políticas de acesso granulares. 

Mais uma vantagem dos contêineres gerenciados da RTM é o modelo de contratação: você paga pelo que usa e não pela infraestrutura em si.

“Se você precisa de dois contêineres, você pode pagar só por eles. É um formato muito mais flexível, mas sempre mantendo as tecnologias reconhecidas no mercado financeiro”, esclarece Nazário.

Além disso, também há a escalabilidade automática com base em momentos de pico. O especialista dá o exemplo de quando se precisa fazer um PIX.

Mesmo tendo uma quantidade de contêineres definida, isso pode crescer quando a aplicação demanda — afinal, sempre se trabalha com distribuição.

“Então se, de repente, os contêineres gerenciados não estão dando conta, o sistema já amplia automaticamente. É uma das funções que OpenShift já traz. E você vai pagar somente o que você usou no momento de pico, sem precisar ficar com uma infraestrutura ociosa”, finaliza.

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