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OpenShift: o que é, para que serve e quais as vantagens?
PorRTM

Os contêineres são uma forma de empacotar aplicativos e suas dependências em um ambiente isolado, tornando a implantação e a escalabilidade de aplicativos mais previsíveis e eficientes. 

OpenShift se baseia justamente em Kubernetes, que é um sistema de orquestração de contêineres amplamente utilizado.

Mas para que serve exatamente OpenShift? Como essa tecnologia funciona? Quais são os benefícios dela?

Continue lendo para descobrir!

O que é OpenShift?

O OpenShift é uma plataforma que busca simplificar o desenvolvimento, implantação e gerenciamento de aplicativos baseados em contêineres, fornecendo uma série de ferramentas e recursos para tornar esse processo mais eficiente e escalável.

Ele é desenvolvida pela Red Hat, uma das principais empresas de software de código aberto do mundo.

Sua origem está no mundo dos contêineres e da orquestração de contêineres, mas a sua tecnologia subjacente é o Kubernetes, um sistema de orquestração de contêineres de código aberto desenvolvido originalmente pelo Google. 

O Kubernetes é altamente eficaz na automação da implantação e gerenciamento de aplicativos em contêineres, mas requer um conjunto significativo de habilidades e conhecimentos para ser implementado e mantido. 

É aí que o OpenShift entra em cena. 

A Red Hat o desenvolveu como uma plataforma que se baseia no Kubernetes, mas que adiciona uma camada de abstração e funcionalidades adicionais para tornar o Kubernetes mais acessível e amigável para empresas e equipes de desenvolvimento.

A Red Hat mantém uma rede de parceiros de tecnologia, como a RTM, para ampliar o ecossistema da plataforma e melhor atender às necessidades dos clientes.

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Como o OpenShift funciona?

OpenShift é uma plataforma de contêineres que funciona de maneira abrangente para simplificar o desenvolvimento, implantação e gerenciamento de aplicativos em contêineres. 

Ele oferece uma série de funcionalidades e componentes-chave que operam em diferentes aspectos para garantir as operações. Seu funcionamento se baseia em:

  • Orquestração de contêineres: no coração do OpenShift está o Kubernetes, que atua como orquestrador de contêineres. O Kubernetes gerencia a implantação, escalabilidade, automação e o equilíbrio de carga de contêineres em clusters de servidores;
  • API (Interface de Programação de Aplicativos): o Red Hat OpenShift fornece uma API que permite aos desenvolvedores e administradores interagirem com a plataforma. Isso possibilita a automação de tarefas, como implantação de aplicativos, escalabilidade e gerenciamento de recursos;
  • Build e CI/CD (Integração Contínua e Entrega Contínua): ele oferece recursos integrados para construir, testar e implantar aplicativos em contêineres. Isso inclui pipelines de CI/CD que automatizam o processo de integração e entrega de novas versões de aplicativos;
  • Isolamento e segurança: a plataforma implementa recursos de isolamento de contêineres para garantir que os aplicativos em execução não interfiram uns com os outros. Ele também oferece políticas de segurança, como controle de acesso baseado em funções (RBAC), para proteger o ambiente;
  • Escalabilidade e recursos: o OpenShift facilita a escalabilidade horizontal, permitindo que os aplicativos sejam facilmente replicados e distribuídos em vários servidores. Ele também gerencia recursos, como CPU e memória, para garantir um uso eficiente e justo;
  • Catálogo de serviços: a tecnologia fornece um catálogo de serviços que permite aos desenvolvedores implantar serviços pré-construídos, como bancos de dados, servidores web e outros componentes comuns, de forma rápida e fácil;
  • Monitoramento e logging: a plataforma oferece integração com ferramentas de monitoramento e logging, permitindo aos operadores rastrear o desempenho dos aplicativos e solucionar problemas rapidamente;
  • Integração com ecossistema Red Hat: ele se integra perfeitamente com outras soluções da Red Hat, como o Red Hat Enterprise Linux, o Red Hat Marketplace e os serviços de suporte da Red Hat, além da parceria com a RTM;
  • Portabilidade multi-cloud: ele é projetado para funcionar em várias nuvens públicas e privadas, oferecendo portabilidade de aplicativos para que você possa escolher a infraestrutura que melhor atende às suas necessidades.

Quais são os benefícios do OpenShift para o mercado financeiro?

O OpenShift oferece uma série de benefícios significativos para o setor financeiro, que é altamente dependente de aplicativos de missão crítica e precisa ter escalabilidade, automação e segurança.

Ao mesmo tempo, ele contribui para a redução de burocracias enfrentadas pela equipe de TI, possibilitando a criação de um ambiente de teste, além de agilizar o processo de classificação de tarefas.

Tudo isso faz com que o ciclo de atualização se torne mais rápido, agregando flexibilidade ao sistema. 

A seguir, vamos entender os três principais benefícios em questão.

Escalabilidade

A plataforma permite dimensionar aplicativos com facilidade, permitindo que os bancos e instituições financeiras atendam a picos de demanda sem problemas. 

Imagine um banco on-line que experimenta um aumento significativo nas transações durante um evento econômico importante. 

Com essa tecnologia, a equipe de TI pode escalar automaticamente os recursos do aplicativo para atender a essa demanda crescente, garantindo que o sistema permaneça responsivo e confiável.

Automação

O Red Hat OpenShift automatiza tarefas de rotina, acelerando o ciclo de desenvolvimento e implantação de aplicativos. Isso é valioso para o setor financeiro, que busca eficiência e redução de tempo.

Um banco que oferece serviços de aplicativos móveis deseja atualizar seu aplicativo com frequência para incluir recursos de segurança ou melhorias de usabilidade. 

As atualizações podem ser automatizadas com a tecnologia, permitindo uma entrega contínua de novas versões do aplicativo, resultando em uma experiência do cliente mais aprimorada.

Segurança avançada

A plataforma Red Hat OpenShift é projetada com recursos avançados de segurança cibernética, incluindo isolamento de contêineres, políticas de acesso granulares e integração com soluções de segurança. 

Na prática, se uma instituição financeira precisa executar aplicativos que processam informações sensíveis, como dados de clientes e transações financeiras, a tecnologia fornece isolamento de contêineres.

Ou seja, os aplicativos são executados com segurança em um ambiente compartimentado e a plataforma ainda oferece ferramentas para monitorar e auditar o acesso aos aplicativos, ajudando a cumprir regulamentações de segurança e privacidade.

Agora, que tal conhecer as soluções de nuvem que a RTM, parceira da Red Hat, oferece para o setor financeiro?

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