O blockchain tem se destacado não só como a base das criptomoedas, mas como uma tecnologia revolucionária com potencial para mudar vários setores, especialmente o financeiro.
No centro dessa inovação estão as redes peer-to-peer (P2P), que desafiam o modelo tradicional centralizado e os intermediários.
Ao permitir transações diretas entre os participantes, sem depender de uma autoridade central, as redes P2P de blockchain oferecem mais eficiência, segurança e transparência.
Vamos entender melhor isso? Continue a leitura!
O que são as redes peer-to-peer de blockchain?
Redes peer-to-peer (P2P) de blockchain são sistemas distribuídos onde todos os participantes (ou nós) têm privilégios iguais, se comunicam diretamente entre si e compartilham recursos sem um servidor central.
Cada nó pode atuar como cliente e servidor, promovendo a descentralização e a robustez da rede. No contexto de blockchain, ele mantém uma cópia do livro-razão (ledger) e verifica novas transações e blocos, garantindo a transparência e a segurança das operações.
Blockchain as a Service (BaaS), vale dizer, é um conceito que oferece soluções de blockchain na nuvem, permitindo que empresas desenvolvam, hospedem e gerenciem aplicativos blockchain com infraestrutura e ferramentas fornecidas por terceiros.
Sem a necessidade de configuração e manutenção complexa, ele facilita a adoção de tecnologias blockchain, proporcionando escalabilidade, segurança e eficiência para negócios que desejam integrar essas tecnologias em suas operações.
Como funcionam as redes peer-to-peer para o mercado financeiro?
As redes peer-to-peer (P2P) no mercado financeiro funcionam permitindo transações diretas entre indivíduos ou instituições sem a necessidade de intermediários.
Em uma rede P2P, os participantes podem realizar transações financeiras diretamente entre si. Cada participante (ou nó) na rede possui uma cópia do registro de transações, conhecido como ledger.
As transações são verificadas por vários nós na rede, utilizando métodos de consenso como Proof of Work (PoW) ou Proof of Stake (PoS). Isso garante a integridade e segurança das transações.
E a ausência de uma autoridade central reduz o risco de pontos únicos de falha e torna a rede mais robusta e resistente à censura.
Na prática, existem algumas aplicações bastante conhecidas atreladas ao peers to peers:
- Bitcoin: a primeira e mais conhecida aplicação de P2P no mercado financeiro é o Bitcoin. Ele permite que indivíduos realizem transferências de valor diretamente entre si, sem intermediários;
- Plataformas de empréstimo P2P: empresas conectam diretamente mutuários e investidores, permitindo que os indivíduos emprestem dinheiro diretamente uns aos outros. Isso elimina a necessidade de bancos e pode resultar em taxas de juros mais baixas para mutuários e retornos mais altos para investidores;
DeFi (Finanças Descentralizadas): plataformas DeFi permitem que usuários emprestem e tomem emprestado criptomoedas diretamente entre si. Essas plataformas usam contratos inteligentes para automatizar processos financeiros, removendo a necessidade de intermediários tradicionais.
Quais são as aplicações do peer-to-peer de blockchain no setor financeiro?
As aplicações do peer-to-peer (P2P) de blockchain no setor financeiro são úteis em termos de eficiência, transparência e acessibilidade. Além do bitcoin, das plataformas de empréstimos e das DeFi, podemos citar:
- Pagamentos internacionais: blockchain P2P facilita transferências de dinheiro transfronteiriças rápidas e de baixo custo;
- Tokenização de ativos: empresas podem tokenizar ativos financeiros, como imóveis e ações, em uma rede blockchain. Isso permite a propriedade fracionada e a negociação direta entre investidores, aumentando a liquidez e o acesso ao mercado;
- Clearing e liquidação: blockchain P2P também pode melhorar processos de clearing e liquidação de transações financeiras, tornando-os mais rápidos e seguros.
Como implementar redes P2P de blockchain no mercado financeiro?
O primeiro passo para fazer uma boa implementação das redes P2P de blockchain no mercado financeiro é identificar as áreas específicas que se beneficiarão da implementação de blockchain, como pagamentos, empréstimos ou tokenização de ativos.
Feito isso, é preciso selecionar a plataforma de blockchain adequada, como Ethereum, Hyperledger, ou Corda, dependendo das necessidades do projeto (por exemplo, privacidade, escalabilidade, suporte a contratos inteligentes).
Depois, é momento de pensar na infraestrutura. Para isso, é preciso estabelecer a rede P2P, configurando nós distribuídos e assegurando a robustez e a segurança da infraestrutura. Isso pode incluir a adoção de soluções de Blockchain as a Service para facilitar a implementação.
Aqui, garanta também que a nova rede blockchain se integre perfeitamente com os sistemas financeiros existentes, incluindo bancos, corretoras e plataformas de pagamento.
Outro ponto fundamental são os testes: quando extensivos, eles ajudam a assegurar que a rede funcione conforme o planejado, garantindo segurança, eficiência e conformidade regulatória.
Durante o processo, também é importante treinar funcionários e stakeholders sobre a nova tecnologia, suas implicações e, ainda, implementar sistemas de monitoramento contínuo e manutenção para garantir a operação eficiente e segura da rede blockchain.
Se sua instituição deseja acessar redes peer-to-peer, o modo mais fácil e seguro pode ser por meio de uma plataforma Blockchain as a Service. Na RTM, temos uma solução BaaS back-end de blockchain que permite realizar a tokenização de ativos com mais facilidade.
Ela foi desenvolvida em parceria com a BBChain e entrega um ambiente seguro e neutro para operações com tokens, com recursos de governança.
O Blockchain as a Service viabiliza o acesso de diversos players do mercado à tokenização, com eficiência, segurança e custos otimizados. Conheça mais sobre a solução!
