A Circular nº 3.952, do Banco Central, criou os registros de recebíveis e, com isso, as credenciadoras e subcredenciadoras deverão informar obrigatoriamente sua agenda de recebíveis a uma das três registradoras autorizadas pelo Bacen – CIP, Cerc e TAG. A nova regulamentação, junto da Resolução nº 4.734 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que estabelece menos burocracia para a antecipação de recebíveis, abrindo a possibilidade de estabelecimentos negociarem recebíveis com qualquer instituição, formalizam as principais mudanças deste mercado.
Uma consequência esperada deste processo é a facilitação do acesso a operações de crédito pelos credores desses ativos – lojistas, em sua maioria.
Com um histórico de adiamentos da entrada em vigor e outros entraves, a adequação às novas normas, embora reconhecidamente promissora para clientes e empresas, revelou-se tecnologicamente desafiadora. A partir disso, surge o questionamento: as instituições financeiras e de pagamentos estarão preparadas? Quais dificuldades se mostram mais comuns quando pensamos em registros de recebíveis?
Neste artigo, passaremos em revista os impactos da circular e da resolução sobre as instituições financeiras e de pagamentos, que desafios elas implicam para suas operações e, finalmente, como um sistema SaaS especializado, como RTM Hub, vai contribuir para que a mudança seja sinônimo de aumento da segurança e transparência, e não uma dificuldade para a instituição.
Circular nº 3.952 e Resolução nº 4.734: as mudanças no registro de recebíveis
Regulamentações como a Circular nº 3.952 e a Resolução nº 4.734 são mostras de como o Bacen e o CMN tem atuado para melhorar as ofertas para o consumidor por meio da abertura e ampliação de mercados até então altamente fechados. O caso dos recebíveis é paradigmático, um mercado de R$ 1,8 trilhão anual, segundo a IstoÉDinheiro.
Se até então a agenda futura de recebíveis de cartões era obrigatoriamente enviada às chamadas instituições domicílio, para possibilitar a antecipação e negociação de recebíveis, agora ela irá para uma das três registradoras de recebíveis autorizadas pelo Bacen. Isso significa um passo além na garantia de transparência e na potencialização de geração de crédito mais barato.
Afinal, os clientes – quase sempre comerciantes – terão o benefício de usar todos os ativos da agenda de recebíveis em negociações, que poderão se dar com várias instituições, ou em antecipações, sem as travas bancárias.
Se, do ponto de vista dos clientes, muita coisa muda imediatamente para melhor, do ponto de vista das instituições de pagamento, a adequação para fazer os registros de recebíveis levanta desafios. Vejamos quais são os principais.
Principais desafios das credenciadoras e instituições financeiras com os registros de recebíveis
As agendas de recebíveis são formadas por URs (unidades de recebíveis) com dados do estabelecimento – como código de arranjo, credenciadora/subcredenciadora e data prevista para liquidação. Estas são informações sensíveis, que precisam ser criptografadas e enviadas respeitando a grade horária. O ambiente da CIP, por exemplo, exige conectividade e criptografia específica, em um processo muito bem definido para evitar falhas de segurança. E isto pode exigir alterações importantes nos sistemas e infraestruturas usadas pela credenciadora que enviará as agendas e também pelas instituições financeiras que farão as operações de trava.
Como reconheceu o Bacen, o problema está na integração dos sistemas das instituições com as registradoras, que não estão prontos para atender às novas regras. As instituições de pagamento precisam de mão de obra própria especializada para desenvolver um sistema para os registros de recebíveis.
Para além da complexidade tecnológica da iniciativa, ainda há problemas como:
- custo dos sistemas, sejam novos ou adaptados;
- possíveis riscos operacionais;
- concorrência;
- convergências de várias novas obrigações regulatórias, como open banking.
Por que contratar um sistema para registro de recebíveis
Para evitar tais desafios, adequando-se de maneira ágil e segura à circular do registro de recebíveis, vale considerar a contratação de uma interface com a CIP de um fornecedor externo, como o Hub Pagamentos.
O Hub Pagamentos Registradoras, por exemplo, é uma plataforma, que utiliza APIs para integração à CIP, possibilitando o acesso à infraestrutura e o envio de agendas de recebíveis e operações de travas com criptografia, para garantir a segurança destas informações.
Sendo uma plataforma SaaS, a fornecedora se responsabiliza por toda a sua infraestrutura tecnológica, que envolve conectividade protegida por meio de servidores virtuais de alta disponibilidade e equipes especializadas de suporte técnico.
Com isso, a instituição financeira ou de pagamento começa a usar o sistema sem ter de fazer investimentos em servidores e data centers, na modalidade pay as you go – com base na quantidade de transações que são enviadas para a registradora –, transformando CAPEX em OPEX e facilitando a escalabilidade da solução.
Esse é o caso do Hub Registradoras, a solução da RTM para os registros de recebíveis no sistema da CIP. Veja que vantagens você terá, além dessas.
Vantagens do Hub Pagamentos
Saiba quais benefícios o Hub Pagamentos pode proporcionar a sua instituição financeira:
- Canal de comunicação seguro
- Dashboard intuitivo
- Ativação ágil
- Data center contingenciado
- Estrutura de firewalls e regras de segurança
- Equipe técnica de suporte especializada
O Hub Pagamentos é responsável por ligar a subadquirente à CIP. Conheça a solução RTM para recebíveis.