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Saque PIX Banco Central: O que é e como irá funcionar?
PorRTM
Saque PIX Banco Central: O que é e como irá funcionar?

Saques na padaria da esquina, na farmácia ou no posto 24 horas, além de nos caixas eletrônicos: não haverá limites para quem precisar de dinheiro em espécie na mão. Tudo isso será possível com o Saque PIX. 

A funcionalidade deverá começar a funcionar no segundo semestre de 2021 e está na agenda evolutiva dos pagamentos instantâneos do Bacen junto com uma série de outras novidades.

O objetivo do Saque PIX é gerar, para o usuário, mais uma facilidade, sobretudo para quem vive em cidades sem uma rede de ATMs e de agências ou em que ela até existe, mas é concentrada em determinada região. 

Distribuído por onde o usuário transita, aproveitando a rede de varejo já existente, o serviço de saque do PIX do Banco Central também ajudará a reduzir o custo com logística e operação de distribuição do dinheiro, uma movimentação cara. Por fim, a medida ainda traz competitividade para o próprio segmento, que poderá contar com as instituições digitais, sem agências e sem ATMs.

Neste artigo, veremos o que é o Saque PIX e como ele vai funcionar. Depois, falaremos melhor dos desafios que as 755 instituições participantes do SPI têm pela frente.

Rumo ao “Tem PIX?” em todo o lugar

A evolução das estatísticas do PIX é uma trajetória constante de crescimento. Em maio de 2021, eram 254 milhões de chaves cadastradas, que geraram 614 milhões de operações. E esse número ainda deve crescer consideravelmente, pois espaço não falta, principalmente em operações envolvendo negócios.

Nesse aspecto, maio de 2021 também teve um marco importante: 25% das operações com PIX envolveram negócios – seja B2B, P2B ou B2P -, um volume que vem aumentando mês a mês, diminuindo a proporção em relação às transações P2P (pessoa para pessoa). 

E com funcionalidades como o Saque PIX, a tendência é que as empresas ganhem ainda mais espaço. O serviço será um incentivo para que os negócios adotem o PIX. E não só para isso, mas para gerar novos negócios. Afinal, atender um sacador será, para quem oferecer o Saque, a oportunidade de conquistar um cliente. Então, como esse serviço funciona?

O que é o Saque PIX do Banco Central?

O Saque PIX é a retirada de dinheiro em espécie, por meio de uma transação exclusiva que poderá ser ofertada em serviços do varejo, empresas especializadas no serviço de saque e instituições financeiras. 

Funciona assim: 

  1. O usuário lê com o smartphone um QR Code ou usa a função Copia e Cola.
  2. Digita o valor que deseja sacar e faz o PIX para o estabelecimento. 
  3. O estabelecimento entrega o valor em espécie.

Como um complemento do Saque PIX, será lançada também a funcionalidade do PIX Troco, voltada para comércio e outros serviços. Ela tem um funcionamento muito parecido, embora seja um produto distinto. No PIX Troco, o usuário paga um valor mais alto do que o de sua compra e recebe o troco de volta em espécie.

De acordo com a proposta posta em Consulta Pública, serão quatro saques – independentemente da modalidade – gratuitos por mês. Ultrapassado esse limite, as IFs ou IPs, mas não o agente do serviço, poderão cobrar uma tarifa do usuário. Já o valor máximo para os saques é de R$ 500. Porém, o agente pode determinar um limite máximo abaixo desse teto.

Saiba mais: Live sobre o PIX: infraestrutura e impactos

Desafios do Saque PIX Banco Central 

O Saque PIX, assim como o PIX Troco, é uma facilidade para o usuário, uma oportunidade de fazer novos negócios para estabelecimentos, uma forma de economia com a logística do dinheiro em espécie para o sistema financeiro e, principalmente, uma forma de exercitar a boa concorrência. 

Esses serviços, bem como outros da agenda evolutiva, como o iniciador de pagamentos PIX e PIX garantido, vão começar a preencher o quase ilimitado espaço que o PIX tem para crescer nas relações que envolvem negócios.

Para as instituições participantes, portanto, isso significa novos desafios em conectividade e infraestrutura. Esta vai precisar de escalabilidade e elasticidade, aquela de uma conexão estável e segura. 

Para a continuidade da operação no SPI, disponibilidade, velocidade e capacidade de comportar o alto fluxo de dados se tornarão questões recorrentes. Mais que isso, elas deverão estar lado a lado com desafios que envolvem o uso de ferramentas baseadas em inteligência artificial e automação.

Além disso, se você trabalha em uma instituição de pagamento – como subadquirentes, adquirentes –, deve saber que mudanças normativas no setor trouxeram outros desafios relacionados. Para entender mais sobre  esse assunto, baixe o whitepaper: Compliance para meios de pagamento: regras e penalidades, o material é totalmente gratuito. 

Hub de serviços para o PIX

Você sabia? Tudo que uma instituição precisa fazer para se conectar em termos de infraestrutura de TI ou telecom, pode ser encontrado na RTM.  

De acordo com o gerente de Produtos e Preços da RTM, Luiz Fernando Jardim, “Com o cloud link da RTM, o cliente tem acesso direto e seguro ao PSTI PIX da JD, por exemplo. Já o Hub Pagamentos, possibilita conectividade com a CIP, para antecipação de recebíveis, liquidações das operações de cartão de crédito e débito”.

Quer saber mais sobre isso? Acesse o blog o post: Conheça o ambiente completo da RTM para hospedagem do Pix Banco Central.

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