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RTM anuncia investimento em startup de Open Finance
PorRTM
RTM investe na startup Lina para Open Finance

Nativa em soluções para infraestrutura do mercado financeiro, RTM avança nas metas de ampliar presença em tecnologia da informação e softwares com compra de parte da Lina Infratech

Consolidada como principal hub integrador do mercado financeiro no país, a RTM anunciou a compra de uma fatia da startup de infraestrutura digital Lina Infratech. O movimento da companhia, que tem como acionistas a Anbima e a B3, acompanha as transformações pelas quais está passando nos últimos anos, evoluindo de provedora de infraestrutura e de telecomunicações para oferecer soluções de tecnologia e software. A solução, oferecida em parceria com a startup, opera exclusivamente no ecossistema regulado, atendendo os processos de transmissão e recepção de dados. A expectativa com o investimento é ampliar a oferta desse tipo de serviço, acelerando a integração de sistemas e o compartilhamento seguro de dados. Realizado em duas etapas, o aporte poderá chegar a R$7,5 milhões, e irá garantir ações e uma cadeira no conselho da startup, que continuará com gestão independente e, por sua vez, deve ampliar a rede para oferta de produtos voltados ao Open Finance e Open Insurance.

O investimento estratégico é o primeiro passo da RTM na indústria de desenvolvimento de sistemas. Com 25 anos dedicados ao mercado financeiro e atendendo mais de 700 empresas, entre bancos, corretoras, distribuidoras, assets e instituições de meios de pagamentos, a companhia nasceu focada em telecomunicações e infraestrutura e, nos últimos anos, conquistou relevância também em tecnologia da informação, por meio do desenvolvimento de soluções e investimentos.

“Esse é um momento muito empolgante, pois representa uma virada importante na história da RTM. Teremos a partir de agora esse olhar ainda mais focado no desenvolvimento de soluções para melhorias do mercado financeiro em processos já existentes. Esse é um setor sobre o qual temos profundo conhecimento e ganhamos muito em estratégia ao somarmos com a Lina, especialista na construção de softwares para essas necessidades”, ressalta André Mello, CEO da RTM.

A Lina já trabalha em parceria com a RTM desde 2021, sendo o parceiro técnico no desenvolvimento e sustentação da plataforma Hub Fundos, e o parceiro estratégico na oferta conjunta de soluções voltadas ao Open Finance e Open Insurance.

Além do aporte financeiro, que será investido no desenvolvimento de novos produtos e na prospecção de novos clientes, a RTM aporta também sua infraestrutura tecnológica, sua presença em mais de 700 instituições do mercado financeiro brasileiro e sua excelência em gestão de serviços de tecnologia.

“Identificamos importantes sinergias entre as empresas. A Lina tem expertise e excelência no desenvolvimento de soluções tecnológicas pensadas para o Open Finance e Open Insurance. A associação com a RTM torna nossa oferta ainda mais robusta do ponto de vista de segurança e de tecnologia, e ainda mais competitiva, do ponto de vista financeiro. É, sem dúvida, uma parceria estratégica que traz muitos ganhos não só para as duas empresas, mas para o mercado financeiro como um todo”, afirma Marcio Castro, CEO da Lina Infratech. 

O novo momento do hub financeiro

Tendo atingido uma receita de R$162 milhões em 2021, a RTM vem crescendo a um ritmo médio de 17% nos últimos anos. Com isso, a expectativa para 2022 é atingir R$190 milhões. Em abril, ao completar 25 anos, a companhia anunciou um rebranding que aponta para a nova estratégia da empresa, que, desde o início da pandemia, expandiu em 40% a estrutura organizacional, ampliando as áreas de Negócios e Inovação, para dar foco em parcerias e aquisições e no desenvolvimento de soluções que atendam o Open Finance e à indústria de fundos de investimentos.

A RTM também fomenta a inovação no país, por meio de parceria corporativa ao programa de aceleração da Darwin Startups; apoio tecnológico ao LIFT Lab, laboratório de inovações financeiras e tecnológicas da Fenasbac e do Banco Central; associação à ACATE com atuação nas verticais Security Tech, Conectividade e Cloud e Fintechs. A companhia já realizou investimento também na startup catarinense BYNE para oferecer a mesa de operações financeiras aos traders. 

Na contramão do mercado

A Lina recebe seu primeiro aporte em meio ao “inverno” que atinge as FinTechs e startups brasileiras. Fundada em julho de 2020, a Infratech tem crescido aceleradamente, e em pouco mais de dois anos, já conta com um time de 53 pessoas e com oito soluções tecnológicas em seu portfólio de produtos e serviços – que segue em constante desenvolvimento e aprimoração.

Tendo em pouco tempo se consolidado no mercado como referência em tecnologia de Open Finance e Open Insurance, a Infratech vem buscando crescer por meio de parcerias estratégicas e aposta nas inovações do ecossistema regulado de compartilhamento de dados para escalar suas operações. Atualmente, são 821 instituições financeiras participantes do Open Finance. A estimativa aponta para um mercado endereçável de US$416 milhões a ser criado nos próximos três anos, a partir da construção de novos produtos e serviços centrados no consumidor.

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