Aumentar a capacidade de dados, a segurança e a agilidade para as operações são motivações suficientes para incorporar estratégias de cloud-first em instituições financeiras.
A pesquisa Accenture Technology Vision, de 2021, apontou que 94% dos executivos bancários entrevistados projetam a inclusão de 50% ou mais dos negócios das suas organizações financeiras na nuvem nos próximos três anos.
Você já pensou em considerar esse formato de ambiente para a sua empresa? É possível equilibrar segurança e compliance e seguir o ritmo de transformações com a arquitetura de nuvem no lugar da infraestrutura de TI.
Descubra como fazer isso com a leitura deste artigo!
O que é e como funciona o cloud-first?
Cloud-first indica a priorização da nuvem como ambiente de hospedagem das aplicações de uma empresa. Ou seja, seguindo a própria tradução do termo em inglês para o português, quer dizer “nuvem primeiro”.
O cloud-first é a base de uma transformação digital conduzida por exponencialidade e inovação, e passou a ser incorporada de forma acelerada pelo mercado em geral com a crise do COVID-19.
Falando especificamente das instituições financeiras, os objetivos dessa tecnologia se resumem a:
- melhorar a resiliência da corporação;
- reduzir custos;
- atender às expectativas dos clientes;
- impulsionar a inovação;
- tornar o negócio mais responsivo.
As fintechs são um bom exemplo de cloud-first. Agora, as instituições mais tradicionais também seguem uma corrida para esse mesmo caminho.
Podemos citar o caso do HSBC, que utiliza esse tipo de serviço para apurar atividades criminosas, e da bolsa do Brasil, a B3, que pretende concluir a migração dos sistemas para a nuvem em dez anos a partir de 2022.
Qual a diferença entre cloud-first e cloud-only?
Apenas na nuvem. É assim que podemos traduzir o termo “cloud-only”, para compreendermos que ele é um avanço do cloud-first. Portanto, empresas que aderem ao cloud-only têm seu armazenamento, desenvolvimento e processos baseados exclusivamente na nuvem.
Nenhuma ferramenta opera offline e os dimensionamentos de necessidades de cada aplicativo ou software são calculados automaticamente. A equipe de TI não precisa fazer ajustes de data center, e pode se dedicar a assuntos e tarefas mais importantes nas rotinas.
Como implementar o cloud-first em instituições financeiras?
Pessoas, cultura e lideranças são os três pilares essenciais para que uma estratégia de cloud-first obtenha sucesso em uma instituição financeira. Estudar e rever arquiteturas dos workloads é outro ponto imprescindível.
O planejamento deve levantar:
- performance;
- continuidade;
- custos;
- processos de segurança;
- responsabilidades do provedor;
- análise de vulnerabilidades;
- requisitos exigidos para compliance.
Isto é, a implementação do cloud-first exige o cumprimento de um checklist extenso, com alta demanda de conhecimento técnico envolvido.
Por essa razão, contar com um fornecedor com know how sobre o mercado financeiro é a melhor maneira de realizar a transição com tranquilidade.
Contratar um cloud provider especializado não só dinamiza a jornada como também garante um suporte qualificado para a resolução de imprevistos, em compliance com os reguladores.
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Por que investir em uma estratégia cloud-first?
Podemos fazer uma lista dos benefícios que justificam investimentos em cloud-first nos serviços financeiros, como:
- mais segurança;
- processamento de grandes quantidades de dados;
- gerenciamento de riscos mais apurado;
- escalabilidade;
- projetos mais eficientes.
Confira, em detalhes, cada um dos tópicos acima:
Mais segurança
Quando o cloud-first conta com soluções alinhadas aos parâmetros exigidos, a nuvem é altamente confiável para manter dados e operações seguros.
Isso eliminou o temor dos bancos mais tradicionais, que por um bom tempo resistiram à tecnologia justamente pela impressão de que as informações pudessem estar mais vulneráveis.
As regulamentações do Bacen e da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), junto à profundidade e velocidade das análises para detectar ameaças de ataques cibernéticos, formam o conjunto ideal para a redução de fraudes.
Gerenciamento de riscos mais apurado
A diminuição expressiva do tempo de processamento das informações e a disponibilidade de ferramentas e modelos mais flexíveis de computação elástica das plataformas elevaram as projeções de risco a outro nível.
Todos esses recursos multiplicaram o poder de simulações, e passaram a fazer em horas o que antes era operacionalizado em dias.
Processamento de grandes quantidades de dados
Dados de variadas fontes, diversos formatos e em grandes volumes são um desafio para armazenagem e integração das informações em bancos. Sem uma visão completa e unificada, insights valiosos podem se perder.
A nuvem trouxe a possibilidade de gerenciar tudo isso com facilidade e rapidez. Sem a necessidade de configurações especializadas entre os sistemas de um banco e os de terceiros, interfaces padronizadas compartilham recursos e dados sem complicações.
Escalabilidade
Em vez de modificar estruturas físicas, tudo fica muito mais simples quando é feito na nuvem. Ampliar o uso de sistemas e recursos ou aumentar a capacidade de gerenciamento de informações, por exemplo, são ações realizadas de forma ágil ou mesmo automaticamente.
Dessa forma, o crescimento e o desenvolvimento do negócio não passam por entraves de infraestrutura e mantém o alto desempenho.
Projetos mais eficientes e cliente mais satisfeito
Além da velocidade na entrega de serviços, o cloud-first favorece o uso de features como motores de Inteligência Artificial (IA).
Com dados sobre usabilidade e experiência do público, a sua empresa compreende com mais precisão as dores dos clientes em escala, o que reflete diretamente no viés estratégico e na proposição acertada de soluções.
Cloud ou on-premise: o que é mais indicado para o seu workload?
Avaliar o momento certo para implementar o cloud-first deve ser o primeiro passo antes de qualquer decisão.
Pensando nisso, a RTM formulou um quiz para ajudar a identificar qual é o melhor ambiente para a sua instituição financeira de acordo com a realidade do seu negócio:
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