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IA é tema central das discussões no Febraban Tech 2025: confira os destaques
PorRTM
Plenária principal do Febraban Tech 2025.

Em sua 35ª edição, o Febraban Tech bateu mais um recorde de público: 58 mil visitantes passaram pelo Transamerica Expo Center nos três dias de evento. A Inteligência Artificial foi o assunto principal, e, ao todo, doze trilhas de conteúdo nortearam mais de 200 painéis e workshops.

O congresso reuniu lideranças dos setores financeiro, de tecnologia, sustentabilidade e de áreas interessadas em inovação. Grandes referências mundiais, como Paul Romer, Sandy Carter e Elizabeth Bramson-Boudreau, deixaram suas impressões sobre como a IA – especialmente a GenAI – deve impactar o setor financeiro nos próximos anos. E CEOs dos principais bancos e instituições brasileiras abordaram como a tecnologia vem impactando os processos e a cultura interna de cada empresa.

Confira alguns destaques do evento abaixo.

Sandy Carter faz o alerta: testem seus agentes de IA!

Divulgação: Febraban

Um futuro com pessoas e agentes de Inteligência Artificial trabalhando juntos não só é inevitável, como está bem próximo, diz Sandy Carter, COO da startup americana Unstoppable Domains. Para ela, até 2027, teremos uma economia que funcionará de agente de IA para outro agente. “Meu conselho é: Testem os agentes agora! Construam os seus! Testem e vejam o que eles fazem”, declarou Carter.

A especialista em IA ainda acredita que para obter um bom resultado no uso da tecnologia é preciso investir no aprendizado de todos os funcionários, especialmente para empresas que atuam no setor financeiro. “Durante o último Fórum Econômico Mundial ficou muito claro que os CEOs estão treinando apenas parte de seus times, e por isso não estão indo bem. Todo mundo precisa saber o impacto que a IA tem”, disse.

IA deve ser destaque por mais 5 anos, segundo Elizabeth Bramson-Boudreau

Divulgação: Febraban

Em seu painel, a CEO da MIT Technology Review, Elizabeth Bramson-Boudreau, alertou sobre uma das principais tendências em IA: o aumento do uso de pequenos modelos de linguagem (SLMs). Eles analisam uma quantidade limitada de variáveis, mas podem ser usados com muita eficiência em tarefas específicas, segundo Bramson-Boudreau.

E se você está cansado de ouvir falar de IA, é bom se acostumar. Para a CEO, estamos no auge da tecnologia, onde todos estão falando sobre, e esse entusiasmo deve continuar por, pelo menos, mais uns 5 anos. “Depois, essa curva desce para uma fase de desencantamento, seguida de um platô produtivo, quando as expectativas se acertam”.

Para Paul Romer, a IA não é 100% confiável

Divulgação: Febraban

O economista estadunidense Paul Romer declarou, no painel “Inovação, Crescimento e o Futuro da Economia na Era da Inteligência”, que a inteligência artificial “não é confiável”. Segundo o vencedor do Prêmio Nobel de Economia de 2018, os modelos de IA estão estagnados, mesmo os alimentando com cada vez mais dados, e, por isso, ele não acredita que chegarão a ter 100% de precisão em suas respostas.

“Grandes modelos de linguagem podem ser úteis, mas também podem falhar, e eles falham previsivelmente […] O que temos que nos perguntar é se o custo da falha é suficientemente pequeno e o benefício suficientemente grande para valer a pena usar o modelo – e aposto que quase nunca fará sentido usar um LLM (linguagem de aprendizado de máquina)”, disse.

CEOs de bancos no Brasil destacam o poder de personalização da GenAI

Divulgação: Febraban

Líderes dos seis maiores bancos brasileiros – Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Bradesco, Santander, Caixa e BTG Pactual – participaram do painel “O Futuro dos Bancos na Era Inteligente” para falar sobre a busca por maior competitividade e crescimento das organizações, além da necessidade de capital humano capacitado no uso da IA.

Segundo Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú Unibanco, a personalização é um dos principais benefícios da IA. “A IA nos ajudou a transformar o Itaú de um banco transacional para um banco focado em experiências”. Marcelo Noronha, CEO do Bradesco, ressaltou que a BIA, IA do Bradesco, atende cerca de 24 milhões de clientes e aumentou a capacidade do banco de oferecer serviços mais rápidos e personalizados.

Mario Leão, CEO do Santander, e Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil, destacaram a importância de integrar a tecnologia à agenda ESG. “A IA será ética, segura e eficiente na medida em que ela for humanizada por aqueles que programam e tratam os dados”, disse Medeiros. “O humano continua fazendo muita diferença. Estamos usando a tecnologia para incluir mais pessoas no sistema financeiro”, declarou Leão.

A transformação cultural nas instituições bancárias também foi um tema bastante debatido no painel. Para Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual, todos os colaboradores precisam ter a inovação em seu DNA para a transformação acontecer de fato. “Estamos investindo em uma educação interna para que as diferentes unidades de negócios compreendam o impacto da IA”, disse. Já Carlos Vieira, presidente da Caixa, comentou sobre a dificuldade de superar barreiras culturais para uma real transformação digital. “A Caixa tem avançado na transformação digital, principalmente após a implementação de IA em nossas transações digitais, o que tem sido fundamental para a inclusão financeira”, declarou.

Fonte: Febraban

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