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Nuvem pública, privada ou híbrida: qual a melhor para o setor financeiro?
PorRTM
Imagem de nuvens em com filtro sépia, grafismos da RTM e o texto: "Nuvem pública, privada ou multinuvem?"

A computação em nuvem revolucionou a maneira como as instituições financeiras operam: elas ganharam mais escalabilidade, eficiência e segurança para o gerenciamento de dados. 

No entanto, a escolha entre nuvem pública, privada ou híbrida ainda gera dúvidas, já que cada modelo tem suas particularidades.

A nuvem pública oferece flexibilidade e custo reduzido, sendo uma excelente alternativa para empresas que desejam um ambiente pronto para uso. 

Já a nuvem privada proporciona um nível superior de segurança e personalização, garantindo conformidade com normas regulatórias e maior controle sobre os dados. 

As multinuvens, por sua vez, permitem a integração dos dois modelos, trazendo o melhor de cada um. Mas qual dessas opções é mais adequada para o setor financeiro? 

Entenda as características de cada uma e descubra como tomar a melhor decisão para o seu negócio!

O que é nuvem pública?

A nuvem pública é um modelo de cloud computing no qual os serviços são oferecidos para uso aberto pelo público em geral. 

A infraestrutura é mantida por um provedor externo que gerencia os recursos, a segurança e a manutenção da infraestrutura. 

Os usuários compartilham os servidores e a estrutura física, mas os dados são isolados e protegidos por sistemas robustos de segurança.

Esse modelo é amplamente utilizado por startups e empresas que precisam de agilidade na implementação de soluções tecnológicas sem a necessidade de investimentos elevados em infraestrutura própria.

Quais as vantagens da nuvem pública?

A nuvem pública se destaca por algumas vantagens importantes para as empresas que buscam escalabilidade e agilidade:

  • Não exige investimentos em infraestrutura física;
  • Pronta para uso, sem necessidade de grandes configurações;
  • Ajusta os recursos conforme a necessidade da empresa;
  • Pode ser acessada de qualquer lugar com conexão à internet;
  • O provedor de nuvem se responsabiliza pela manutenção e segurança da infraestrutura.

Apesar de todas essas vantagens, a nuvem pública pode ter algumas limitações, especialmente quando se trata de controle total sobre os dados e personalização dos ambientes computacionais.

O que é nuvem privada?

A nuvem privada é um ambiente provisionado para uso exclusivo por uma única organização. Ao contrário da nuvem pública, não há compartilhamento de recursos com outras empresas, o que oferece mais controle e segurança.

Esse modelo pode ser gerenciado internamente pela instituição, por um provedor especializado ou por uma combinação de ambos. 

Além disso, também pode ser implantado dentro ou fora das instalações da organização. Isso garante um ambiente altamente personalizável, essencial para instituições financeiras que lidam com dados sensíveis e precisam atender a normas regulatórias rigorosas.

Quais as vantagens da nuvem privada?

A adoção da nuvem privada traz benefícios estratégicos para empresas que priorizam segurança e personalização:

  • Controle total sobre os dados e aderência a normas regulatórias;
  • Infraestrutura ajustada às necessidades específicas da empresa;
  • Recursos dedicados garantem maior estabilidade e performance;
  • Apenas usuários autorizados podem acessar a rede;
  • Sem variações de cobrança baseadas no consumo.

Embora a nuvem privada exija um investimento inicial mais elevado, o retorno em segurança e personalização pode ser um diferencial competitivo para instituições financeiras.

O que são as multinuvens?

O conceito de multinuvem não possui uma definição oficial pelo NIST (National Institute of Standards and Technology) , mas refere-se ao uso de múltiplos serviços de nuvem de diferentes fornecedores. 

A estratégia multinuvem não se limita a integrar nuvens públicas e privadas, mas busca diversificar provedores para evitar a dependência de um único fornecedor e aumentar a resiliência operacional.

Empresas do setor financeiro adotam essa estratégia para garantir maior redundância, continuidade dos serviços e liberdade de escolha, especialmente ao lidar com exigências regulatórias específicas de diferentes países.

A suas vantagens são:

  • Flexibilidade: permite alternar entre nuvens públicas e privadas conforme a necessidade;
  • Otimização de custos: possibilita o uso de soluções mais acessíveis sem comprometer a segurança;
  • Maior eficiência operacional: aproveita os melhores recursos de cada tipo de nuvem.

Por outro lado, os pontos de atenção são:

  • Complexidade na gestão: requer um gerenciamento eficiente para integrar diferentes ambientes;
  • Interoperabilidade: a migração de dados entre nuvens pode ser um desafio técnico;
  • Segurança distribuída: exige medidas robustas para garantir a proteção dos dados em múltiplas plataformas.

Nuvem híbrida X  Multinuvem

Nuvem híbrida e multinuvem não são a mesma coisa. Embora possam ter pontos em comum, suas finalidades e arquiteturas são distintas.

A nuvem híbrida combina infraestrutura privada com uma ou mais nuvens públicas. Isso garante escalabilidade e flexibilidade sem abrir mão do controle sobre dados sensíveis.

Já a multinuvem adota diferentes provedores de nuvem pública. O principal benefício é evitar a dependência de um único fornecedor, além de oferecer mais redundância e autonomia na escolha de serviços.

E qual é a melhor: nuvem pública ou nuvem privada?

Não existe uma única resposta. 

A escolha entre nuvem pública, privada, híbrida ou de uma estratégia multinuvem depende do modelo de negócios da instituição e do nível de segurança exigido.

Dito isso, a nuvem pública tem se mostrado a opção mais estratégica para instituições financeiras que buscam flexibilidade e inovação. 

Com sua escalabilidade sob demanda, capacidade de processamento avançada e modelos de custo mais acessíveis, ela permite que bancos, fintechs e corretoras acessem tecnologias de ponta, como inteligência artificial e análise preditiva.

Tudo isso, inclusive, sem a necessidade de investir em infraestrutura própria. O RTM Cloud Services  é um exemplo de nuvem pública exclusiva para o mercado financeiro.Agora, quer saber mais sobre o papel da cloud nas instituições bancárias brasileiras? Baixe aqui um material completo sobre o tema!

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