A funcionalidade de Pix por aproximação, que vinha sendo testada pelo Banco Central do Brasil desde novembro de 2024, foi oficialmente disponibilizada aos usuários no dia 28 de fevereiro deste ano. Com isso, as instituições detentoras de contas de clientes participantes do Open Finance são obrigadas a oferecer a função, acatando as transações iniciadas pelas ITPs (iniciadoras de transações de pagamentos). Já as detentoras de conta participantes obrigatórias do Pix devem adaptar seus sistemas para passarem a realizar este tipo de operação até janeiro de 2026.

Os principais benefícios para o usuário é a redução da fricção no pagamento e o ganho de segurança. Com o Pix por aproximação, o cliente não precisa acessar o aplicativo do banco para finalizar a transação, basta ele ser vinculado a uma carteira digital onde o pagamento será debitado e encostar o celular na máquina de cartão. Isso agiliza o processo e evita problemas com fraudes em QR Codes ou códigos ‘copia e cola’.  

Já para as instituições a principal vantagem é a velocidade das transações, que ocorrem em tempo real, sendo um ponto positivo em ambientes com alto fluxo de caixa. Além disso, a nova funcionalidade gera uma redução nos custos, pois as empresas economizam nas taxas de transação em comparação com sistemas tradicionais de pagamento, como cartão de crédito e débito.  

Para as instituições que desejam passar a oferecer a opção de Pix por aproximação, a RTM possui uma solução pronta, em parceria com a Lina Open X, com APIs que facilitam a integração com a funcionalidade. Por meio dela, é possível enviar e receber dados entre site e sistema bancário, validando as transações em tempo real.  

“Acompanhar as novidades no Pix é essencial para quem deseja se manter competitivo. A nossa solução já consegue atender as necessidades técnicas e regulatórias para quem quer fazer parte da novidade e ainda conta com um suporte especializado que auxilia todo o processo”, disse o diretor de Negócios da RTM, Ronaldo Moura. 

Segundo Murilo Rabusky, diretor de Negócios da Lina Open X, ainda que não seja obrigatório a todas as instituições neste momento, a maioria deve se adaptar o quanto antes. “É esperado que os clientes cobrem a funcionalidade para continuar mantendo o uso principal do pix dentro daquela instituição. Ou seja, o aspecto de negócio é mais importante do que o regulatório. Vai ser gradual, mas entendemos que as instituições farão a adesão para não perder clientes”. 

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