Mercado, colaboradores e parceiros reagem positivamente a troca de liderança

Graduado em Administração pela FASP e com MBA em Administração de Negócios pela FGV e em Educação Executiva pela Babson College, Marcio Castro acumula mais de 20 anos no C-level de Tecnologia para o setor financeiro brasileiro, na direção de empresas como BM&F Bovespa, XP Investimentos e B3.

Como novo CEO da RTM, Marcio dará continuidade a projetos e parcerias que promovem inovação no ecossistema financeiro, com foco em operações centrais como as de tokenização, nuvem, Pix, gestão de fundos, entre outras.

Em entrevista ao Conexão, o executivo falou sobre os desafios da nova fase, sua experiência profissional e a importância de seguir inovando para a RTM. Confira a seguir.

C: Você possui uma vasta experiência em empresas do mercado financeiro, sempre na área de Tecnologia. Como este histórico irá ajudar na gestão da RTM?

M: Eu costumo dizer que sempre fui um tecnologista que se especializou no mercado financeiro e de capitais. Certamente, vou poder contribuir bastante. O papel da RTM é ouvir o mercado e trazer soluções que facilitem as operações. Eu trago a experiência do outro lado do “balcão”, já que trabalhei em muitas Clearings ao longo de minha trajetória profissional, como a BM&F, a BM&FBovespa, a Cetip, além de tocar alguns projetos de infraestrutura para o mercado.  Ter vivido do outro lado me garante uma habilidade importante para esta nova fase da empresa.

C: O que muda na sua gestão?

M: Estou recebendo uma empresa próspera, cheia de projetos e em franca expansão.  A RTM tem sido uma força motriz na infraestrutura do setor financeiro há 27 anos. Estamos em um momento crucial em que a tecnologia está redefinindo a forma como o setor opera. Como CEO, darei continuidade ao trabalho realizado até aqui, com foco na operação estratégica das diferentes unidades de negócios. Começo essa nova jornada ao lado de uma talentosa equipe, confiante de que alcançaremos novas conquistas juntos, em parceria com mais de 750 clientes que reconhecem na RTM um agente neutro de confiança, de caráter tecnológico, que tem uma escuta ativa, conhece suas dores e traz soluções que facilitam o dia a dia operacional do mercado.

C: Quais desafios espera superar como CEO?

M: A RTM está em crescimento, ampliando a área de Cloud e criando uma área de Desenvolvimento de  sistemas e softwares, com profissionais sêniores e especialistas, que será muito importante para o futuro do setor financeiro. Estamos trabalhando com novas tecnologias, como o blockchain e a tokenização. É fundamental equilibrar as unidades de Negócios, mantendo excelência na operação, altos níveis de disponibilidade e satisfação do cliente.

C: A inovação aberta tem sido um pilar importante para a RTM na última década. Como pretende dar continuidade?

M: Assim como o André, também sou entusiasta deste ecossistema de inovação. A RTM é parceira corporativa do programa de aceleração Darwin Startups há 8 anos e eu já participei desta iniciativa em outras duas empresas, quando trabalhava na Cetip (hoje B3) e no Safra, no qual fui um incentivador para a entrada no projeto. Neste ano, estamos apoiando um desafio de startups promovido pelo Distrito, um hub com o propósito de fomentar o empreendedorismo, para dar acesso às soluções de AI Generativa que estão resolvendo grandes desafios de negócio do mercado corporativo como um todo. Vamos manter essa veia inovadora da RTM, aplicando isso na gestão e na operação, com intuito de resolver dores e trazer soluções que atendam as reais necessidades do mercado.